Simpósio da Davis

Olá amigos, acredito que esta semana, todos reiniciaremos nosso trabalho um pouco de coração apertado por termos lutado tanto e mesmo assim, não termos conseguido bater o Equador e subirmos para o grupo principal da Copa Davis. Por outro lado, temos que ressaltar o lado positivo sempre, pois é nosso dever o obrigação falarmos bem e defendermos nosso esporte. Alguns ítens abaixo que relacionamos e com certeza vcs deverão ter mais, podem nos enviar, que repassaremos à todos:

- A luta e coragem do Marcos desde o primeiro jogo, foi incontestável. Mesmo não jogando o seu melhor tênis contra o Giovani, venceu o jogo. Recordando que ganhar jogando bem, é muito fácil. Vemos o bom jogador, quando ele ganha jogando mal, naqueles dias que a bola está "quadrada na raquete". Na segunda simples então, não temos nem o que dizer, a garra e a superação frente a um adversário inteligente, sólido e experiente como o Nicolás Lapenti, emocionou à todos.

- Thomaz ainda é novo, tem muito potencial para nos trazer imensas alegrias e com certeza é questão de tempo.

- Nossa dupla, que nos colocou novamente entre os 40 melhores jogadores do mundo(junto com Bruno Soares), é motivo de orgulho para todos nós e só nos motiva a fazermos nossos alunos jogarem mais duplas, ressaltando a importância de uma carreira de duplas na vida do tenista. No encerramento do simpósio para treinadores, Marcelo e André estiveram presentes respondendo as inúmeras perguntas dos 76 treinadores. Entre elas, "se taticamente, no 4x4 do 5º set, game que haviam perdido o saque do Marcelo, eles não poderiam ter sacado em outro lugar". Prontamente o Marcelo respondeu que nos momentos chaves, se tem duas opções reais: Ou vc direciona para onde o adversário falha mais ou vc vai para o seu melhor, ele decidiu que iria para o seu melhor que era sacar aberto. Mérito do Nicolás em ter respondido tão bem. Só confirma mais uma vez, que ambos deram tudo o que podiam naquele jogo.

- A presença do Guga por solicitação da comissão técnica e jogadores como forma de motivação, só engrendeceu mais ainda o trabalho do grupo num todo. Em entrevista ao Sport tv, no final do jogo do Marcos, Guga colocou toda a sua emoção de ter participado do confronto e manifestou sua vontade daqui uns anos, de estar no comando da equipe.

- A torcida, foi um show a parte, muito legal a vibração da nossa garotada nas arquibancadas, vibrando a cada ponto vencido. Todos fomos vencedores e constatarmos o quanto nosso esporte pode envolver e emocionar tamanha quantidade de pessoas.

- Por último, parabéns ao Equador pela postura, educação, raça e superação. Principalmente ao seu melhor jogador, Nicolás Lapenti, que deixou mais do que claro o por que foi nº 6 do mundo.

Sobre o Simpósio para Treinadores, o ponto não tão positivo ressaltado pelo diretor da capacitação da CBT, César Kist, foi que nos 76 professores inscritos, somente 23 eram gaúchos e destes 23, somente 10 haviam passado por algum Módulo da CBT. Que a proporção era muito pequena pela grandeza do nosso estado e que éramos para pensar se não é "culpa" nossa, o tênis gaúcho ter regredido tanto nos últimos anos. Palestrantes do nível de Miguel Miranda(diretor da ITF na América do Sul), Vitor Cabral(Federação Portuguesa), Laurent Phelip(Transfer Francesa) e o próprio César, trouxeram atualidades aos professores presentes e também as iniciativas planejadas para o futuro. Parabéns aos participantes e recordamos que nos dias 2, 3 e 4 de Outubro, acontecerá no Sava Clube em Porto Alegre, mais um Módulo C. Inscrições e informações com fernando.rocha@cbtenis.com.br

Abraços,

Sabrina e Alexandre